rumor
































(17)
(1)
casa
Marta Castelo, 2017, barro cru, tijolos burro
(2-3)
vistas da exposição com: noite, voz ardente, palavra íntima, o irradiar do meu centro, não inibir o privilégio da abertura
Catarina Domingues, 2017, serigrafia sobre papel, 50x70 cm
(4)
vista da exposição com Catarina Domingues, Marta Castelo e Sara Belo
(5)
vista da exposição com Marta Castelo e Sara Belo
(6-9)
detalhes de: casa
Marta Castelo, 2017, barro cru, tijolos burro
(10-11)
Só e Maravilha, Sara Belo, 2017, acrílico sobre papel, 115x208 cm
(12-13)
pele Anabela Mota, 2017, projecção de vídeo
(14-16)
canto
Teresa Projecto, 2017, grafite sobre papel, 59x118 cm, 13x18 cm
(17)
pele
Anabela Mota, vídeo/instalação HD, 1'55'' (em loop), 2017
ver folha de sala
casa
Marta Castelo, 2017, barro cru, tijolos burro
(2-3)
vistas da exposição com: noite, voz ardente, palavra íntima, o irradiar do meu centro, não inibir o privilégio da abertura
Catarina Domingues, 2017, serigrafia sobre papel, 50x70 cm
(4)
vista da exposição com Catarina Domingues, Marta Castelo e Sara Belo
(5)
vista da exposição com Marta Castelo e Sara Belo
(6-9)
detalhes de: casa
Marta Castelo, 2017, barro cru, tijolos burro
(10-11)
Só e Maravilha, Sara Belo, 2017, acrílico sobre papel, 115x208 cm
(12-13)
pele Anabela Mota, 2017, projecção de vídeo
(14-16)
canto
Teresa Projecto, 2017, grafite sobre papel, 59x118 cm, 13x18 cm
(17)
pele
Anabela Mota, vídeo/instalação HD, 1'55'' (em loop), 2017
ver folha de sala
Exposição integrada na edição de 2017 do Festival do Silêncio, dedicada ao mote da Voz e à escritora Maria Gabriela Llansol.
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No silêncio da casa soam as vozes que a trespassam. A atenção às coisas, à sua nudez, ao seu fulgor, aviva a chama que vai tornar urgente um endereçamento. Este fulgor amoroso ganha corpo numa página — de papel, de terra, de luz.
Colhendo os dias nas páginas dos seus cadernos, Maria Gabriela Llansol sentava-se à máquina de escrever para compor livros. Este gesto de reviver íntimo ressoa no lugar do atelier: pequenas impressões, objectos preciosos, luzes e cores passageiras, transformam o tempo e o espaço num lugar de passagem e de diálogo. A convite do Espaço Llansol, o colectivo humor líquido reuniu-se para dialogar com o texto llansoliano.
Colhendo os dias nas páginas dos seus cadernos, Maria Gabriela Llansol sentava-se à máquina de escrever para compor livros. Este gesto de reviver íntimo ressoa no lugar do atelier: pequenas impressões, objectos preciosos, luzes e cores passageiras, transformam o tempo e o espaço num lugar de passagem e de diálogo. A convite do Espaço Llansol, o colectivo humor líquido reuniu-se para dialogar com o texto llansoliano.
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Em suma, o não-dito expressa-se soberanamente e pisa todas as coisas banais que encontra a voz estranha que me escreve:
sem rumor,
não há amor
balbuciam todas as imagens que a seguem.
Compreendeis, agora, por que a imagem que vai à frente tirou da cama (eram cinco horas da manhã) a voz estranha que me escreve?
sem rumor,
não há amor
balbuciam todas as imagens que a seguem.
Compreendeis, agora, por que a imagem que vai à frente tirou da cama (eram cinco horas da manhã) a voz estranha que me escreve?
Maria Gabriela Llansol
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A exposição rumor contemplou a publicação de um livro de artista que estende o diálogo deste colectivo com a obra literária de Maria Gabriela Llansol ao formato impresso. Esta edição limitada de 40 exemplares contém dez risografias originais impressas sobre papel.
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